Transtornos da compulsão alimentar

A compulsão alimentar é um transtorno alimentar comum, em que um indivíduo consome regularmente uma grande quantidade de comida de uma vez só, mesmo quando não tem fome ou se sente fisicamente desconfortável por comer tanto. Ao contrário dos bulímicos, quem come compulsivamente não purga depois de comer em excesso, nem pratica com frequência exercício em excesso na tentativa de queimar calorias.

A compulsão alimentar pode ocorrer em pessoas de qualquer sexo, raça, idade ou estrato socioeconômico.

Quase todas as pessoas com esse transtorno são obesas e apresentam história de variação de peso. São propensas a vários problemas médicos graves associados à obesidade, como o aumento do colesterol, hipertensão arterial e diabetes.

Considerando que grande porcentagem das pessoas com esse transtorno são obesas daremos destaque a seguir à obesidade e seus dados estatísticos.

 O que é obesidade?

           Obesidade, é uma doença na qual a reserva natural de gordura aumenta até o ponto em que passa a estar associada a certos problemas de saúde ao aumento da taxa de mortalidade.


           Apesar de se tratar de uma condição clínica individual, é visto, cada vez mais, como um sério e crescente problema de saúde pública: excesso de peso predispõe o organismo a uma série de doença, em particular doença cardivascular, diabetes tipo 2, apnéia do sono e osteoartrite.


          A obesidade pode ser definida em termos absolutos e relativos. Na prática, a obesidade é avaliada em termos absolutos pelo IMC (indice de massa corporal) e também pela sua distribuição na circunferência da cintura ou pela razão entre as circunferências da cintura e do quadril. 


CAUSAS:



           Pesquisadores já concluíram que o do aumento da incidência de obesidade em sociedades ocidentais nos últimos 25 anos do século 20 teve como principais causas o consumo excessivo de nutrientes combinado com crescente .


           Embora informações sobre o conteúdo nutricional dos alimentos esteja bastante disponível nas embalagens dos alimentos, na internet, em consultórios médicos e em escolas, é evidente que o consumo excessivo de alimentos continua sendo um problema.



 Obesidade no mundo




           Um gráfico baseado em 2005 figuras da Organização da Cooperação e do Desenvolvimento Econômico, mostra que o percentual de obesos coreanos é dez vezes menor que os obesos americanos. Esses dados foram levantados com base na população maior de 15 anos com massa corporal acima de 30.


           É notório que os orientais tem a população mais magra do planeta, nesse gráfico podemos avaliar a cultura e os hábitos alimentares desses países e fazer um balanço do que realmente faz a diferença na hora de se alimentar. Em relação aos "fast foods"  americanos serem os maiores responsáveis por uma taxa de obesidade tão alta, já foi muito discutida mas ainda nos faz repensar sobre a importância de ter um hábito alimentar adequado. Comer bem significa comer com qualidade e não com quantidade!


Faixa Etária
CRIANÇAS E ADOLESCENTES:




           Cerca de 15% das crianças e 8% dos adolescentes sofrem de problemas de obesidade, e oito em cada dez adolescentes continuam obesos na fase adulta.
           As crianças em geral ganham peso com facilidade devido a fatores tais como: hábitos alimentares errados, inclinação genética, estilo de vida sedentário, distúrbios psicológicos, problemas na convivência familiar entre outros.
As pessoas dizem que crianças obesas ingerem grande quantidade de comida. Esta afirmativa nem sempre é verdadeira, pois em geral as crianças obesas usam alimentos de alto valor calórico que não precisa ser em grande quantidade para causar o aumento de peso. 

ADULTOS:



             A população adulta tem sofrido as conseqüências de um estilo de vida marcado pelo excesso de trabalho, alimentação inadequada e ausência de atividades físicas regulares. Talvez a mais severa dessas conseqüências seja em relação à saúde dessas pessoas, as quais são acometidas por doenças que comprometem a expectativa e a qualidade de vida. 

            Através do gráfico abaixo podemos verificar que a maioria dos indivíduos entrevistados alegou possuir alguma doença crônica adquirida por estarem obesos, que são as chamadas comorbidades.




                Observamos no próximo gráfico que entre os indivíduos pesquisados que relataram possuir alguma doença crônica relacionada com a obesidade, a hipertensão arterial é a doença predominante nesse grupo, chegando a ser 400% mais freqüente que a osteoartrite e o diabetes, que apresentam-se como as segundas doenças mais freqüentes no grupo de indivíduos pesquisados. 




Tratamentos
           O principal tratamento para obesidade é a redução da gordura corporal por meio de adequação da dieta e aumento do exercício físico. Programas de dieta e exercício produzem perda media de aproximadamente 8% da massa total (excluindo os que não concluem os programas). Nem todos ficam satisfeitos com esses resultados, mas até a perda de 5% da massa podem contribuir significativamente para a saúde.

              O gráfico abaixo demonstra que a maioria dos indivíduos pesquisados, que já fizeram o tratamento para a obesidade através de um acompanhamento nutricional, consideraram esse tipo de tratamento "bom", sendo menos a proporção dos que consideraram "regular" ou "ruim" e ainda menor o número de relatos "muito bom".




           O segundo gráfico indica que os indivíduos pesquisados que já utilizaram só o exercício físico como tratamento para a obesidade, na sua maioria relataram que esse mecanismo foi "bom". Destaca-se que não houve relato considerando esse tipo de tratamento "muito bom".




              Percebe-se no terceiro gráfico, que um acompanhamento nutricional associado a prática de um exercício físico foi considerada "regular" pela maior parte dos indivíduos que utilizaram esse tipo de tratamento para a obesidade. Também destaca-se neste item o maior número de respostas que consideraram tal tratamento como "muito bom".